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Foto do escritorAnelise Campoi

Amazon Go: A revolução na arquitetura de lojas e supermercados

Atualizado: 14 de fev. de 2020

Quando a Amazon começou os projetos piloto do seu supermercado quase sem funcionários, muitos se perguntaram se essa ideia daria certo e se realmente, seria uma revolução em um processo que está enraizado na cultura da sociedade moderna.

Afinal, pegar filas na hora de pagar as compras e esperar o atendente do caixa resolver aquele problema com o cliente podem ser tarefas angustiantes para quem está com pressa ou tem outros compromissos para cumprir.


Em nossa visita a NRF 2020, estivemos em algumas lojas de New York, e uma delas, foi o supermercado da Amazon na Broadway.

Vamos entender como funciona este conceito que está mostrando novos horizontes para o Varejo e projeto de supermercados.


A primeira mudança na arquitetura de supermercados: o acesso por aplicativo


Para acessar a loja, é necessário usar o app da Amazon Go, que libera o seu acesso por catracas transparentes, que proporcionam melhor conforto visual. Logo na entrada, nota-se a diferença de projeto de arquitetura de lojas convencionais para o projeto de supermercado da Amazon: o design é limpo, lembra até uma loja de conveniências, mas no teto está a grande diferença.


São dezenas de câmeras e sensores, que fazem a leitura do seu smartphone com sistemas de radares ultra modernos, que aprendem a cada movimento dos usuários quais os comportamentos e movimentos que são realizados ao fazer compras.


Para que sua entrada seja validada, as catracas fazem a leitura do através do app, que sinaliza para a loja que você está pronto para uma nova experiência. A leitura de um QR Code gerado pelo app na entrada gera um carrinho de compras, que será abastecido conforme você seleciona os produtos na prateleira.



Prateleiras organizadas e sensores por toda a parte


A grande dúvida que fica quando se fala do Amazon Go: se o cliente selecionar um produto, e colocá-lo na cesta de compras, ele será lido e adicionado ao carrinho de compras do app. Mas se ele desistir da compra, como o produto sairá do carrinho de compras?


Diferente dos sensores de leem apenas peso e movimento, na Amazon Go, existem sensores no teto que fazem a leitura de tudo o que você retira e coloca na prateleira ( até mesmo dos seus movimentos dentro da loja). Então, graças a combinação das câmeras, do sistema que aprende constantemente os movimentos do usuário e dos sensores inteligentes, ao devolver o produto para a prateleira, ele sai do carrinho de compras no app de forma automática.


Para completar, os sensores de peso identificam a quantidade de produtos retirados da prateleira, o que diminui a possibilidade de retirar dois produtos e o sistema computar apenas uma unidade.


As prateleiras são um destaque a parte: super organizadas, com a quantidade de produtos e marcas necessários para a necessidade do público. Sem excessos.

Não se deixa de notar a curadoria com a informação no ambiente: painéis informativos, cuidadosamente instalados por toda a loja, informam e localizam o cliente dentro do espaço.


Os maiores desafios da loja inteligente da Amazon e seu impacto para as lojas tradicionais


Ainda é cedo para dizer o impacto que os supermercados inteligentes da Amazon vão causar no segmento. O que se pode perceber, é quem em muitos países estão surgindo iniciativas parecidas. Vale destaque para a primeira loja 100% autônoma de São Paulo, operada pela Zaitt. Também vale destaque para a chinesa BingoBox, que prevê a inauguração de milhares de lojas nos próximos anos.


A Amazon Go mais parece um supermercado gourmet que uma loja convencional. O uso de madeiras, cores escuras, itens aparentes no teto e a comunicação visual remete para um estilo contemporâneo.



Os funcionários estão lá, sinal de que este sistema não vai afetar diretamente a economia e reduzir o número de empregos. Na recepção, uma pessoa recebe a todos os usuários.

Além disso, possui uma cozinha, onde funcionários preparam os sanduíches e pratos semi-prontos que serão oferecidos para venda. A reposição das prateleiras também é feita por funcionários.



Segundo a Amazon, a maior dificuldade no desenvolvimento deste modelo de loja foi na criação de tecnologias que ainda não existiam. A dificuldade em diferenciar diversos compradores, por exemplo, duas pessoas no mesmo corredor ao mesmo tempo, também foram desafios para colocar as lojas em operação.

Mas nota-se que muitos destes problemas foram resolvidos na fase de teste, e agora o sistema parece funcionar muito bem!


Será que a moda pega no Brasil?


Só nos resta saber se este conceito vai “pegar” aqui no Brasil, e como os estabelecimentos vão se adequar para atender a demanda cada vez mais crescente do uso de tecnologia nos pontos físicos.


Mas uma coisa é certa: estamos em um momento onde inovação e tecnologia estão fazendo cada vez mais parte do Varejo. Com o aumento da concorrência, ações simples de inovação podem ser o diferencial para manter-se relevante no mercado!


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